Produzido de forma biológica

no Sul de Portugal

Fruta Silvestre Apanhada à Mão
Destilado em Alambique de Cobre
Envelhecido em Barris de Carvalho
Maturado por no mínimo 5 anos

Albarya é medronho de raiz pura, nascido das bagas cor de fogo do medronheiro — árvore teimosa e eterna, que se agarra à terra como quem sabe o valor do silêncio e do sol. Filha da bacia do Mediterrâneo, irmã das serras e dos ventos do Ocidente, carrega no fruto o sabor do lugar.

O nome vem do árabe — Albarya, “a selvagem”. É palavra antiga, com cheiro a poeira e canela, eco dos mouros que cruzaram estas terras e nos deixaram o saber dos alambiques de cobre. Foram séculos de cultura, de fogo lento e mãos sábias, e talvez tenha sido ali, lá pelo século VIII, que o medronho começou a ganhar alma.

Chamá-la “A Selvagem” é honra e celebração — das bagas que crescem livres, do mato que não se doma, do espírito que não se rende. Cada gota leva dentro a essência da floresta, e um bocado da alma de quem respeita a terra.

Em cada garrafa há gesto e intenção. As bagas, colhidas à mão, são frutos bravos do monte. Os ramos podados voltam à fogueira que aquece o alambique, num ciclo onde nada se desperdiça e tudo tem razão de ser. Sem venenos. Sem pressa. Sem pegada.

Sabemos que o detalhe faz o sabor. Por isso, o nosso medronho é destilado em cobre, sobre lume de lenha, e repousa cinco longos anos, matura em barris de carvalho. O tempo, aqui, é mestre. E o que nasce dele é um espírito rico e profundo — com fruta madura no nariz, fumo e tanino na boca,e uma memória que fica. Albarya é isso: o nosso lado mais livre, servido em forma líquida.

Aviso Legal
O nosso Medronho é produzido a partir de bagas silvestres de medronheiro, que crescem naturalmente, sem o uso de fertilizantes, pesticidas ou qualquer tipo de tratamento químico. Embora sigamos práticas de produção biológica, estamos atualmente no terceiro ano do processo de conversão para certificação biológica. A certificação completa está prevista para 2026.